giovedì 5 marzo 2009

Exposição “Historias de outros tempos” –Galeria Água-Forte, Lisboa-Portugal

   Exposição “Historias de outros tempos” –Galeria Água-Forte



As lendas e os contos contribuem para a formação cultural de um povo na medida que edificam uma maneira de viver de determinadas pessoas na sua moral ou na sua forma de agir através dos hábitos, costumes e pela linguagem pitoresca da região.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.


De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.


A linguagem pitoresca, típica de um região, usada no relato dos fatos originam uma forma de expressão e crenças que preservados, formam a identidade cultural das pessoas e de um povo.


Sendo três artistas estrangeiras que estão a viver em portugal, Daniela Crespi, Joanna Latka e Marija Toskovic escolheram este tema para evidenciar a importância das raízes de um povo que, em forma e contextos diferentes entrou na vida de cada uma delas.


The legends and stories contribute to the cultural formation of the people, as they build a certain way of life, in their moral or the way they act through the habits, customs and language of the picturesque region.
Legend is a whimsical tale transmitted by oral tradition through time.
From the fantastic and / or fictional, the real facts and legends combine with historical facts that are simply unrealistic product of the imagination of human adventure.
The picturesque language, typical of a region, used in the reporting of the facts results in a form of expression and beliefs preserved, form the cultural identity of people and a nation.
Since the foreign artist living in Portugal, Joanna Latka chose this theme to highlight the importance of the roots of a people that in different contexts and so entered the life of each one.

Texto de Daniela Crespi

“Nossa Senhora da Escada” – Daniela Crespi (Itália)

Depois da vitória portuguesa contra a invasão castelhana na Batalha de Aljubarrota de 1385, que consolidou a independência nacional com a fundação da nova Dinastia de Avis na pessoa do Rei D. João I, cultuou-se uma invocação mariana lisboeta com voto rogatório de procissão anual (interditada pelo futuro domínio espanhol) sob a invocação de Nossa Senhora da Escada.


Segundo a lenda, uma pobre e jovem mãe evade-se à polícia no Rossio por roubar pão para alimentar a sua filha ao patrão que a queria submeter e possuir pela fome, sendo então protegida pela Virgem Maria aparecida que lhe abre uma escada numa parede para a ocultar, facto depois relatado por uma idosa testemunha à milícia incrédula, que reencontrou a ladra involuntária e confessa na Rua das Portas de Santo Antão, auxiliando-a a edificar uma ermida por gratidão.
Simbolicamente, esta lenda de Nossa Senhora da Escada identifica a Virgem Maria como Sofia ou Sabedoria de Deus, cuja Escada do Céu é o seu secreto Caminho de acesso protector e evolutivo dos peregrinos demandadores do Pão espiritual que os alimenta na perseguição do mundo por Amor e Serviço à Humanidade.

Texto de Jorge De Matos



1/20 “FUGA” 2009 - Água-Forte e Água-Tinta, 16 x 35

 

1/20 “Sem Saída” 2009 - Água-Forte e Água-Tinta, 30 x 30



Pormenor “Sem Saída”



1/20 “Prece” 2009 - Ponta Seca e Água-Tinta, 24,5 x 18,5



1/20 “Aparição” 2009 - Água-Forte e Água-Tinta, 48 x 39


1/20 “Salvação” 2009 - Água-Forte e Água-Tinta, 20,5 x 40


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